sexta-feira, 23 de julho de 2010

ESTUDANTES LEITORES

Estudantes das escolas municipais aproveitam férias de julho para ler


Os estudantes das escolas municipais estão aproveitando o tempo livre das férias para ler mais. Antes do início do recesso de julho, os agentes de leitura da Rede Municipal de Bibliotecas Escolares incentivaram os alunos a escolherem livros para ler em casa e o resultado foi positivo. Cerca de 130 mil títulos foram emprestados, muito acima dos 26 mil no mesmo período do ano passado.
"Nos anos anteriores, os estudantes quase não podiam levar livros para casa, mas nestas férias foi diferente. Algumas escolas chegaram a emprestar cinco títulos por aluno", conta a gerente de Bibliotecas e Faróis do Saber da Secretaria Municipal da Educação, Margareth Fuchs.
Para ela, o período de férias é perfeito para a prática da leitura. "Como têm tempo livre, a atividade se torna ainda mais prazerosa", diz. "Além disso, estimular a leitura nas férias é uma maneira de fazer com que as crianças e os adolescentes se mantenham na ativa e não esqueçam do que aprenderam na escola".
A biblioteca da Escola Municipal Eny Caldeira, no bairro Tingui, está vazia. Os alunos levaram 1781 livros emprestados para casa. "Não era obrigatório, mas queríamos que todas as crianças lessem e deu certo, elas gostaram da ideia", diz a diretora Cláudia Mundt. Uma delas foi Bianca Mara Schneider, de nove anos, aluna da quarta série da Eny Caldeira. "Eu tenho o hábito de emprestar um ou dois livros por semana e fiquei contente porque não parei de ler nas férias e pude trazer cinco para casa", comemora Bianca. "Na escola, a gente aprender a ler e também a cuidar dos livros", lembra ela.

Comunidade Escola - A Secretaria Municipal da Educação também incentiva os estudantes e a comunidade a emprestarem livros durante as férias. Uma das opções são as bibliotecas do Comunidade Escola, programa da Prefeitura que mantém escolas abertas aos sábados e domingos.
Nestas férias, são 84 bibliotecas e Faróis do Saber à disposição das crianças e suas famílias, aos sábados e domingos, das 9h às 17h. Qualquer pessoa pode fazer a carteirinha para empréstimo, basta ir até a escola.
Mais leitura - A Rede Municipal de Bibliotecas Escolares de Curitiba foi criada em 2005 pela Secretaria Municipal da Educação. A rede tem 173 bibliotecas em escolas e nos Faróis do Saber, com previsão de chegar a 190 até 2012, e acervo de mais de 700 mil livros disponibilizados para empréstimo, além dos livros digitais e outras formas de acesso à leitura, cultura e informação que podem ser acessados pela internet.
Em março, a Rede Municipal de Bibliotecas Escolares de Curitiba recebeu o Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil (ODM), do Governo Federal, entregue pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à secretária municipal da Educação, Eleonora Bonato Fruet, em Brasília.
Para disputar o ODM, a rede foi avaliada de acordo com os seguintes critérios: Impacto no Público Atendido, Participação da Comunidade, Parcerias, Potencial de Replicabilidade, Complementaridade, Integração com Outras Políticas e Contribuições para Alcance dos Objetivos do Milênio.
Antes de 2005, a rede municipal de ensino contava com 45 Faróis do Saber e 23 bibliotecas em escolas. O investimento da Prefeitura no projeto inclui a formação e a permanência de agentes de leituras capacitados em todas as unidades. São 700 mil livros

O acesso ao acervo de livros pode ser feito de qualquer computador conectado à internet pelo portal www.cidadedoconhecimento.org.br.

Basta clicar no link Rede de Bibliotecas, que está no menu de serviços. Nesta página, o usuário consultará a lista das bibliotecas mais perto de casa, obterá o número do telefone para fazer reserva de horário para acesso gratuito à internet ou poderá procurar no sistema informatizado um livro que queira ler, digitando palavras-chaves, título, autor ou assunto.


Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/publico/noticia.aspx?codigo=20016&Estudantes-das-escolas-municipais-aproveitam-f%C3%A9rias-de-julho-para-ler. Acesso em: 22 jul. 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

BIBLIOTECA - PROJETO

Como toda a quarta-feira, aconteceu o projeto Vamos à Biblioteca.
Nesta semana tambem está acontecendo o Festival de Inverno, com isso juntamos os dois eventos e apresentamos peças teatrais para os visitantes.
Pela manhã foi apresentado O Segredo e a tarde Pedro, Livros e Margarida.
foi um dia muito interessante, que agradou a todos que participaram do projeto.




Plateia cheia, isso é muito satisfatório, para quem apresenta o espetáculo, como para quem promove as apresentações.


Pedro e Margarida, ahhh e o livros


terça-feira, 13 de julho de 2010

PAIXÃO

O que é a paixão?
Um emaranhado de sentimentos misturados, sexo, amor, loucura, insensatez.
Ela move muitos relacionamentos, mas como ja dizia o poeta ela passa.
Assim como incendeia um relacionamento, ela derruba uma união.
Na verdade paixão é algo que pode demorar para ascender, e ser rápido a apagar-se.
O que é paixão de verdade, nem sei...
Acredito que o amor seja mais forte que a paixão, se ve  quando se tem filhos ou se tem verdadeiros amigos, Por isso penso que hoje só quero amor na minha vida...
O amor é calmo, e sensato, é paciente é companheiro, não explode em momentos inoportunos, espera o momento certo para falar, vive o hoje e o amanhã.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

LI, GOSTEI E POSTEI hehhehe

Não empresto livro, não existe quem devolva. A generosidade é uma alucinação. Eu agora compro um novo exemplar e dou de presente. Já apanhei da minha ansiedade. Desisti de cobrar, e ouvir a desculpa mais esfarrapada.
Renunciei a metade da biblioteca alcançando obras a colegas — tamanha a euforia com o que li. Não captei a mecânica da maldição: sempre que passo adiante uma obra, o amigo some e desaparece. A gente falava toda semana, de repente ele muda de paradeiro, telefone, personalidade.

Emprestar um livro é o início do desaparecimento. É o suicídio do Orkut.
Ele ganha o livro, eu perco o amigo. Foi assim com Francisco e Esculpir o tempo, de Tarkovski, com Renato e Gramática expositiva do chão, de Manoel de Barros, e com Paula e Alguma poesia, de Drummond, entre centenas de relações extintas.
E não emprestamos algo de que não gostamos, é de nossa preferência, de nossa estima. Não duvido que seja uma primeira edição, numerada e com autógrafos. Por isso, dói o remorso.
O livro emprestado nunca será lido — é aquele que legaremos para depois porque não há pressa. Compraremos outros durante o período, que assumirão a preferência na fila da cabeceira. É impressionante o quanto boicotamos sua presença. Torturamos de espera e de silêncio. De propósito, para testemunhar a saudade de seu dono. É como o amor não-correspondido de uma conhecida. Sabemos que ela nos ama, mas fingimos que é uma novidade. Fazemos de conta que não reparamos nos sinais.

Talvez o livro emprestado seja a vingança a todas as multas recebidas nas bibliotecas das escolas e da universidade. Uma desforra adolescente ao azedume dos bibliotecários de avental. Um trauma pelos cinco dias obrigatórios de leitura. Pelo bolso de datas na última página. Pela mesada consumida nos atrasos reincidentes.
O pai, por exemplo, colocava carimbo na folha de rosto para garantir a reintegração de posse dos seus latifúndios de papel. Não adiantava nada: o movimento do sem-livro invadia suas estantes e não ressarcia os hectares de ar. Tampouco assinar o nome no verso da capa criava compaixão — apenas aumentava a vontade de não devolver.
Minha crença foi rompida neste mês. Ainda estou me recuperando. Quisera apagar da memória o que aconteceu e continuar desesperançado. É mais complicado ser otimista. Fui autografar Mulher Perdigueira em São Paulo. Na recepção, encontrei Inês. Não lembrei quem era Inês de supetão, fui me lembrando aos poucos, frame a frame, gesto a gesto. Os cabelos cacheados me ampararam — a sorte é que ela não inventou de pôr chapinha. Inês? Inês! Colega da faculdade! Seus olhos de mel puxaram a ferroada. Ela me entregou um envelope pardo. Dentro, Olga, de Fernando Morais.
— Toma, é seu!
— Meu?
— Sim, você me emprestou na cadeira de Jornalismo.
— Está brincando?
— E me disse na época: “Getúlio deportou Olga para a Alemanha nazista, portanto tem a obrigação de trazê-la de volta”.
Mergulhei numa vertigem retrospectiva, numa prévia de coma. Passaram vinte anos que cedi para um trabalho numa atividade de rádio. Ela não esqueceu: pelo contrário, carregou seu peso com a expectativa de me rever. Morou no Rio de Janeiro, em Salvador, casou, descasou, e não se desvencilhou do pacote. Quando viajava, levava junto, aguardando um encontro acidental.

Ela me devolveu — mais do que um volume — o cuidado com a amizade.
Pena que não recordava de quem eu tinha tomado emprestado esse livro

Texto de Fabrício Carpinejar

http://carpinejar.blogspot.com/2010/06/olga-de-volta.html

DIVIDINDO IDEIAS: Quem divide multiplica: PROJETO VAMOS À BIBLIOTECA

DIVIDINDO IDEIAS: Quem divide multiplica: PROJETO VAMOS À BIBLIOTECA

terça-feira, 6 de julho de 2010

PROJETO VAMOS À BIBLIOTECA

O Projeto Vamos à Biblioteca, iniciou em 2008. Quando cheguei a Biblioteca  Pública Municipal Ary Cabral ele estava parado, mas fizemos questão de dar  continuidade, por pensarmos ser um projeto importante para o incentivo da leitura das crianças de Busque/SC.
Neste projeto convidamos as escolas a visitar a biblioteca, normalmente temos tres momentos:
o cinema, a oficina e contação de histórias e a visita ao acervo da biblioteca.




Crianças no cinema



Crianças na biblioteca infantil


Crianças na oficina de desenho

LIVROS DETERIORADOS

Sempre temos surpresas ao abrir caixas de livros doados...
Desta vez não foi das mais boas, encontramos muitos livros deteriorados, em péssimo estado, com microorganismos "degustando" os livros...
Não nos restou nada mais a fazer, tivemos que elimina-los por completo.

domingo, 4 de julho de 2010

SOLIDÃO

Todos temos momentos de solidão. É um momento que olhamos para o lado e não vemos ninguem, mas sabe, gosto um pouco disso, um momento sozinha.
A solidão permanente acaba com a pessoa, mas há momentos que precisamos mesmo ficar sozinhos, pensar na vida, nas pessoas, no passado e no presente.
Hoje estou particularmente assim, mas nao me incomodo, pelo contrário.
Depois que filhos crescem ficamos mais sozinhos mesmo, cada um vai para o "seu" lado, mas percebo que é uma pequena fase, em que eles precisam ficar longe dos pais, porém para eles voltarem, vai tudo depender da forma em que voce trata esse momento.
Tento encarrar como um período na história da minha vida.

sábado, 3 de julho de 2010

SÁBADOS

Sábado para mim é sim o melhor dia...
Fica bem no meio, na sexta pode-se fazer algo, e ainda tem o domingo para se descansar...
Aproveito os meus sábados o quanto posso, faço as coisas em casa, procuro ajeitar tudinho para no domingo descansar...
Sexta é o dia do descanso, o domingo de perna para o ar , mas  os Sábados são dias mágicos